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© Ana Luísa Valdeira
Andar para trás
Caminha para um lugar de força
Traça
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Sara Anjo

Sara Anjo (1982, PT) é bailarina e coreógrafa, interessa-se por práticas meditativas e extáticas, sendo as ações de respirar e caminhar as principais. Interessa-se também por desenvolver o seu trabalho numa relação com espaço exterior e de paisagem natural. Questiona-se permanentemente acerca do que nos move? Como nos movemos? E para onde nos movemos?

Formou-se em dança pela Academia de Dança Contemporânea (2001). Fez licenciatura em Estudos Artísticos na Faculdade de Letras de Lisboa (2008); pós-graduação em Arte Contemporânea pela Universidade Católica de Lisboa (2011). Tem mestrado em coreografia pela Das Graduate School de Amesterdão (2016).

Desenvolve um teatro sónico, explorando a coreografia e o espaço performativo na sua dimensão sonora. Criou “Ninguém Sabia Contar Aquela História” um espetáculo  em colaboração com 6 artistas mulheres (BoxNova CCB 2011); “Paisagens Líquidas” uma dança que viaja por um antigo Lavadouro Público (Teatro do Silêncio 2012); “Em Forma de Árvore” um solo sobre inquietude (Negócio-ZDB 2016); “Sacro” uma caminhada magnética (Negócio-ZDB 2018). Entre 2020 e 2023 desenvolveu o projeto “Ilhas – uma constelação” numa pesquisa sobre a geografia e imaginário insular e o projeto “Traça”, que trabalhou a relação do corpo com o território e o ecossistema. Desenvolve caminhadas performativas a partir do tema “Caminha para um Lugar de Força”.

Colaborou com Teresa Silva em “Oráculo” (TBA 2019), com Michelle Moura em “Nós Aqui Neste Passinho” (2018-19), com Thea Patterson e Jeremy Gordaneer em “Intensive Maps” (2016-19).

A par das suas peças tem feito diferentes publicações, em torno do trabalho de notação de movimentos e escrita de partituras, enquanto dispositivos de reorientação da atenção ou uma fonte de experiências.

Desenvolve peças para a infância, onde trabalha a relação entre imaginação figurativa e abstrata a par da sua linha de pesquisa de um teatro sónico. Criou “Tudo no Mundo Começou com um Sim,” uma colaboração com o compositor e pianista Filipe Raposo (Fábrica das Artes – CCB, 2016) e as “Estrelas Lavam os Teus Pés” com Madalena Palmeirim (Fábricas das Artes – CCB 2018). Publicou o livro de autor “Um Ponto que Dança” (2018) com o qual desenvolve oficinas e leituras encenadas. Em 2025 irá estrear uma nova peça, “Andar para Trás”.