O que fica do que passa é sempre uma sensação. Tanto evoca o lugar da memória, como se manifesta como projeção das nossas imagens e ideias no que vemos. Funciona através de um corpo de luz que se materializa; através de uma dança feita de impressões momentâneas; através de materiais que se dão a ver como seres orgânicos ou fenómenos naturais; através de uma boca que se abre lentamente e que reconfigura a cada segundo a expressão de um rosto. A aventura aqui, é só sentir. Dar-se a possibilidade de ter, por momentos, um olho que sente.