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© H. Desjonqueres & P. Fargues
COSMOGONIAS | Eles não nos poderão matar o espírito
a besta, as luas

Elizabete Francisca

Elizabete Francisca (Joanesburgo, 1985) move-se em contextos multidisciplinares e colaborativos, maioritariamente na área da dança e da performance, trabalhando pontualmente em cinema e nas artes visuais.

Como intérprete e/ou como colaboradora artística destaca o trabalho com Ana Borralho & João Galante (Sexy​ MF; I Put a Spell on You​; Untitled​ Still Life; Amigos​ Coloridos; Purgatório​; Aqui​ Estamos Nós e Louise Michel​); com Vera Mantero (Bons​ Sentimentos, Maus Sentimentos​; Sub-Reptício​ (corpo clandestino​); Oferecem-se​ Sombras; Mais​ Pra Menos Que Pra Mais e O​ Limpo e o Sujo​); com Ritó Natálio (Não​ entendo e tenho medo de entender, o mundo assusta-me com os seus planetas e baratas​); com Loïc Touzé (Ô​ Môntagne e Autour​ de la Table​); com Tânia Carvalho (Icosahedron​​ – substituição); com Mariana Tengner Barros (Peça​ do Coração​; The​ Weather; Ex(i)sT(s)​​ e Resurrection); com Mark Tompkins (Improvisações​ e Colaborações: Improvisação a partir de ‘IN C’ de Terry Riley e Resurrection​); com Tonan Quito (Casimiro​ e Carolina​); com Meg Stuart & Mark Tompkins (LAB e Serious​ Fun​), com Carlos Manuel de Oliveira (Criarei​ apenas o que não possa imaginar e Fátuo​), com Carlota Lagido (MINA) e com Ana Trincão (BlindDances).

Fez a sua primeira ingressão no cinema em A Cidade onde envelheço (2016, Brasil) de Marília Rocha, no qual ganhou prémio de melhor atriz e participou nos filmes Catherine​ ou 1786 de Francisca Manuel, Ø ilha de Cláudia Varejão & Jo Castro e A Perfeição de Hugo Vieira da Silva. Co-realizou com Francisca Manuel TRAVEL SHOT, no contexto do LOOPS.LISBOA 2015; e o filme O GESTO, com Francisca Manuel e Jennifer Bonn, a partir do evento performativo À VOLTA DA MESA: para um imaginário do gesto (2016), que apresentou em Lisboa.

Criou COSMOGONIAS, Eles não nos poderão matar o espírito (2024), Os meus totens (2024), a besta, as luas (2019), Dias Contados (2019), Tsunamismo, Recital para duas Cordas em M (2013), e co-criou com Teresa Silva Leva​ a mão que eu levo o braço (2010) e Um​ Espanto Não Se Espera (2011), ambos vencedores do concurso Jovens Criadores.

Foi artista associada da estrutura Materiais Diversos dirigida por Tiago Guedes entre 2011-2013, e apoiada pel’O Rumo do Fumo, de Vera Mantero, entre 2013-2020. Actualmente integra o colectivo d’APNEIA COLECTIVA. No seio deste grupo co-organizou e participou nos projectos CADEIA DE TRANSMISSÃO ; O QUE PISAMOS e F.E.R.A. – Feira de Edições Realizadas por Artistas.

Reivindica cada corpo como lugar autónomo, singular e legítimo, procurando estar próxima de uma intimidade, e por isso emancipação, mesmo que sempre numa rede de paradoxos. Algo indestrinçável de uma preocupação (e urgência) em dar voz a um activismo pessoal, político e social.

No mais, continua a colaborar com Daniela Rodrigues, no duo cósmico feminista de djs, as KOSMIK KUNTS.