Sinopse
O espectador senta-se na sala de espetáculo. O espectador senta-se na sala de cinema. O espectador quer que lhe seja desvendada uma fábula, atingir a tão célebre “catarse”. Se fores uma miúda sentada no escuro da sala de cinema ou da sala de um teatro, anos a fio, que ideia de feminino te devolveu esse espelho? Que imaginário se construiu até à tua idade adulta? O que te foi, afinal, sendo dito, todo este tempo?
Cruzando os territórios da pesquisa e da autobiografia, Teresa Coutinho tenta aferir de que forma o teatro e o cinema contribuíram para a construção de uma ideia de Mulher que a moldou ou que quis repudiar: tanto no que diz respeito à sua imagem como a uma ideia mais generalista de beleza, de força e de vulnerabilidade. O que é que, a reboque destas influências, se viu obrigada a reservar ou expor.
Ficha Artística e Técnica
Criação, interpretação, texto: Teresa Coutinho
Apoio à criação: Lúcia Pires
Câmara em tempo real: Lúcia Pires e Mariana Guarda
Desenho de luz: Carolina Caramelo
Apoio ao movimento: David Marques
Figurinos: Mariana Sá Nogueira
Fotografia: Rui Palma
Produção executiva: Cláudia Teixeira
Gestão financeira e administração: Vítor Alves Brotas
Apoio à comunicação: Inês Lampreia
Residências: Câmara Municipal de Lisboa, Polo Cultural Gaivotas | Boavista, Causas Comuns e Teatro do Eléctrico, O Espaço do Tempo
Produção: Agência 25
Coprodução: Teatro do Bairro Alto
Apoio: Fundação Calouste Gulbenkian e Fundação GDA